Devido ao agravamento da pandemia de Covid 19 tivemos de alterar a data do evento de Março para Abril, caso queira saber mais clique aqui.
Venho trabalhando com transformações em escala pelos últimos 5 anos. Spotify, SAFe ou “agilidade do nosso jeito” tem fornecido alguns insights e tem, em maior ou menor grau, ajudado organizações a “serem mais ágeis”. Depois de ajudar a transformar equipes, departamentos, regionais e até empresas inteiras, me incomoda a desconexão desses esforços com os resultados de negócio. Um exemplo são as métricas de adoção da agilidade, medir se prática X ou Y está sendo aplicada não necessariamente indica que se está agregando valor ao negócio, e sem isso, no meu entendimento, a agilidade passa a ser descartável. Business Agility é uma buzzword que significa uma coisa diferente em cada contexto e, na maioria das vezes, nem ao menos olha para o cliente. Adoraria discutir, trocar experiências e (muitas) frustrações sobre essa jornada. Outro assunto que acho que vale a discussão é a gestão de objetivos e resultados. Seja por meio de um balanced score card, KPIs dispersos, métricas esparsas ou mesmo os tão em voga OKRs tenho observado, em vários momentos, que o sistema se adapta em torno da métrica. Diz-me o que medes que te direi como trabalho, apesar de ser uma brincadeira, reflete a realidade de muitos contextos. Ao invés das metas e métricas ditarem um comportamento evolutivo, o que tenho visto é uma acomodação mascarada atrás de objetivos que fingem ser desafiadores. Em um contexto recente vi o board debater o fim do processo de OKRs porque entendiam que não agregava mais qualquer valor, uma vez que apesar de atingirem todas as metas sempre os resultados da companhia continuavam estanques. E aí? Como quebrar esse padrão e extrair o máximo valor?
Participando dos Open Spaces seja discutindo, sugerindo temas ou mesmo facilitando. Propondo Unplugged Talks sobre os assuntos em que tenho vivência e curiosidade. Ajudando os novos participantes a se situarem e se sentirem confortáveis para compartilhar experiências e se engajar nas discussões.
Comecei a trabalhar com Lean em Equipes de Operações de TI em 2011. Trabalhei com implementação de práticas e design e gestão de KPIs por aproximadamente 4 anos. Em 2016, tive a oportunidade de, junto com uma equipe formada por representantes de 12 países, passar um mês realizando serviço voluntário nas Filipinas. Na preparação para o assignment e, posteriormente trabalhando para entregar valor em um prazo extremamente agressivo que tive meu primeiro contato com Design Thinking e posteriormente com a Agilidade. Como podem perceber, completamente fora do mundo de TI. De lá para cá trabalhei como Gerente de Projetos e Gerente de Programa usando métodos tradicionais, ágeis e mistos; Scrum Master, Agile Master, Treinador, Facilitador e Agile Coach, Enterprise Agile Coach e Consultor em Business Agility.
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