Devido ao agravamento da pandemia de Covid 19 tivemos de alterar a data do evento de Março para Abril, caso queira saber mais clique aqui.
Estou bem ansiosa com essa submissão porque vai ser a primeira vez que vou participar do Agile Coach Camp e tem várias coisas que eu gostaria de debater com a galera e várias perguntas pra tentarmos responder. Coloquei alguns tópicos por aqui:
Como alinhar incentivos com diversidade e inclusão dentro dos times e organizações? Tenho me envolvido com iniciativas de diversidade e inclusão dentro do Capítulo de agilidade, como a construção de um processo seletivo afirmativo, discussões e consolidação de conhecimentos em D&I, e tenho percebido vários desafios nessa jornada. Um deles é tentar entender quais incentivos podemos usar para trazer discussões sobre esse tema para os times e como as organizações podem ativamente olhar mais pra isso. O que poderia estimular e motivar os times a trabalharem ativamente esse tópico?
Como temos fomentado isso dentro das estruturas que estamos presentes? Quais têm sido os desafios? Qual é o nosso papel enquanto agente de mudanças nesse processo? Essa importância é clara na prospecção de carreira das pessoas? Essas e muitas outras perguntas pairam pela minha cabeça e eu adoraria debater.
Como acelerar o ciclo de feedback e colaboração em larga escala? Ao trabalhar com estruturas maiores em termos de complexidade e pessoas, tenho percebido uma dificuldade grande de manter a colaboração e foco em ciclos de feedback menores também para iniciativas estratégicas ou táticas. Estou curiosa para discutir e saber como o tem sido o comportamento das organizações frente à escala. Entendo que corremos o risco de algumas organizações usarem frameworks conhecidos por serem “ágeis “, mas manterem ciclos longos de feedback, baixa autonomia dos times e colaboração menor ainda. Quais têm sido os mecanismos para romper com esses riscos? Que tipos de bandeiras vermelhas ou sinais perigosos podemos observar?
Olhando para minhas experiências acredito que posso contribuir bastante compartilhando os aprendizados que tive como suporte para outras empresas (enquanto consultora) e agora apoiando times de diferentes complexidades, estruturas e geografias a repensarem seus modelos de trabalho de maneira mais autônoma. Além disso, sempre trago como base, a perspectiva de diversidade e inclusão nas discussões. Poderei contribuir bastante trazendo os desafios que temos enfrentado na nossa organização, os caminhos que temos trilhado e como construir um ambiente seguro para todas as pessoas nessa jornada.
Meu primeiro contato com agilidade foi há 7 anos, mas comecei a de fato colaborar na criação de times ágeis no final de 2016.
Fico muito contente ao olhar pra trás e perceber que grande parte da minha jornada têm tido como base o compartilhamento de conhecimento de diversas formas. Pra mim isso é muito relevante porque no começo da minha carreira, vivi a importância de ter suporte de outras pessoas e comunidades e no meu caminho, consegui e consigo contribuir para a formação de outras pessoas também.
Meus primeiros desafios foram relacionados a formação de times e disseminação do uso de Scrum. Ali pude aprender e compartilhar com as equipes a importância da visibilidade do trabalho e servir como suporte para a estruturação de práticas de entrega. Foi nessa experiência também que comecei a ter meus primeiros experimentos fazendo talks para comunidades menores da minha cidade (Campo Grande - MS).
Após me mudar para São Paulo tive a oportunidade de trabalhar com grandes pessoas referências pelas quais eu antes estudava. Na Plataformatec foi onde eu consolidei meus conhecimentos em agilidade e comecei a dar treinamentos (principalmente de Métricas) para alguns times.
Logo veio o desafio de me juntar ao time de pessoas consultoras que estavam trabalhando no Nubank e lá pude ser o suporte para que o time equilibrasse sua carga de trabalho e reestruturasse seus modelos de trabalho.
Já dentro do Nubank, tenho trabalhado com times multiculturais e contribuído não somente em estruturas, mas também com mentorias individuais espalhadas pela organização. Já para dentro do próprio capítulo de agilidade, contribuo sendo líder da missão diversidade e inclusão e ajudando o time a ter discussões importantes e tornarem-se sensores do tema na organização.
No decorrer desses quase 6 anos, pude palestrar em alguns eventos (TDC Recife e TDC Future) e me envolver com algumas comunidades também ( Comunidade de Métricas Ágeis), mas o projeto externo que mais tenho me dedicado é o Explica Ágil que fundei junto a duas amigas.
Hoje, o Explica Ágil conta com mais de 1500 seguidores e é a maneira que encontramos de trazer conhecimento de qualidade e acessível para várias pessoas. Além dos conteúdos em forma de posts ou vídeos, também já pudemos contribuir com mentorias e alguns treinamentos desde que começamos o trabalho (2020).
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